Fonte: www.portalveras.com
Em
Buriticupu cerca de 160 km de Açailândia nesta terça feira (29)
detentos se rebelaram e atearam fogo na delegacia. A morte de um preso e
as condições das celas podem ter iniciado o motivo. Durante
a rebelião os detentos quebraram paredes, colocaram fogo em colchoes e
incendiaram pela janela de ventilação de uma das celas veículos que
estavam retidos no pátio da delegacia, o capim seco contribui para que o
fogo se propagasse rapidamente. Segundo a polícia a morte de um detento
que cumpria pena por tráfico de drogas contribuiu para o início do
motim.
Rodrigo
Alonso – delegado de Buriticupu falando que esse preso morreu mas foi
atendido, os policias já tinha levado ele para o hospital e ele passou
por uma cirurgia e o mesmo retornou para a delegacia mais passou mal
novamente e foi transferido para a cidade de Açailândia.
Antes de se rebelar os presos fizeram greve de fome mas
não foi só a morte do detento que contribuiu para o início da revolta,
de acordo com o delegado nos últimos meses a polícia vem realizando
revistas rotineiras dentro das celas, o que de certa forma trouxe
desconforto para a maioria dos presos. Celulares, drogas, e estoques de armas fabricadas pelos próprios presos normalmente são encontrados durante as revistas. Delegado falando que uma faxineira que faz as revistas, que eles retiram muitos objetos. Inclusive já impediu fugas.
O promotor de justiça esteve conversando com os presos, para entender o que mais está sendo reivindicado por eles. Promotor- falando que a água é ruim, que alguns já poderiam ter a prisão relaxada, ou liberdade provisória.
Atualmente
a delegacia abriga 25 detentos, mas a capacidade é para no máximo 16.
Os presos foram colocados provisoriamente na área de sol já que das
quatro celas da delegacia duas foram completamente destruídas. Delegado- falando que ninguém ficou ferido, e que eles vão precisar das famílias para trazer colchoes.
(Veja a galeria de fotos abaixo)
Promotor de justiça conversando com os presos |
Delegado Rodrigo Alonso e o Promotor de justiça |