segunda-feira, 27 de junho de 2016

QUEM PLANTA COLHE.


São Luís/MA, 27.06.2016.


Quão grande é o prazer de uma colheita, seja ela farta ou simbólica, o importante é o prazer do sentimento de contemplação da magia da natureza desde o simples semear ate a colheita e por fim o mais gostoso de tudo, saborear em sua mesa familiar os frutos oriundos de sua própria horta.

A terapia da lida com a terra é especular, não importa se o pedaço de terra é no quintal de casa ou no sitio, se em solo arenoso, ou argiloso, grande ou pequeno o importante é que vivenciamos todo esse espetáculo da natureza gratuitamente, desde o germinar de suas primeiras folhas, os cuidados com os tratos culturais, dentre eles a irrigação, a adubação e capina do local, tudo isso é fundamental para o sucesso da colheita.

O resultado já é conseguido muito antes da colheita, no trato com a planta e a terra relaxamos mentalmente e nos renovamos com prazer, por incrível que pareça com poucos minutos de dedicação você faz uma boa higiene mental que sem sombras de duvidas lhe ajudaram em suas outras atividades do dia a dia.

E por fim o prazer final da colheita, que propicia uma esplendorosa degustação familiar, fortificando mente e espirito como grande resultado dessa terapia.
 
Não posso negar meu enorme fascínio pelas plantas com todo respeito aos animais, mas prefiro essa parte da natureza, plantas não fazem barulho, não pulam, não correm e seus resíduos não incomodam a ninguém e se tratadas direitinho ainda exalam um maravilhoso perfume, há! E se você for daquele que busca constantes inspirações, elas já grandinhas lhe dão sombra e poderás sentar em um banquinho ao lado dela e ouvir a suave musica do balançar de suas folhas.

Mas se você é daquele que não gosta desta parte da natureza pense em gálatas 6.7-8 – Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá: quem semear na sua carne, da carne colherá corrupção; quem semear no espirito, do espirito colherá a vida eterna.


O autor é Investigador de Policia Civil do Maranhão;
Matemático, Administrador e estudioso do Direito;
Atualmente titular das Investigações
Criminais da Delegacia de Primeira Cruz/MA
Jose Roberto Menezes de Azevedo.
azevedomenezes@hotmail.com

terça-feira, 21 de junho de 2016

POLICIAIS CIVIS DO MARANHÃO INDGNADOS E DECEPCIONADOS COM O GOVERNO FLAVIO DINO ENCERAM GREVE

São Luís/MA, 21.06.2016.

Diante de muita discussão, frustrados e intimidados com uma decisão do TJMA que considerou a greve dos Policiais Civis do Maranhão ilegal, em votação muito apertada mediante  acalorados discursos, os  Policiais Civis nesta tarde de 21.06.2016 decidiram pelo fim da greve.

O debate perdurou por mais de quatro horas, diversos posicionamentos surgiram no plenário da assembleia, que se fez composto com mais de trezentos Policiais Civis, desolados, intimidados e profundamente decepcionados com o Governo Flavio Dino. Logo após o resultado da votação se dispersaram sem sequer discutirem com a comissão sindical de negociação novos critérios de negociação.
 

A frustação foi tão generalizada, de maneira que, aqueles que votaram pela resistência e continuação da greve; saíram totalmente decepcionados em sentimento de revolta e tristeza, por outro lado os que votaram pelo fim da greve também se demonstraram cansados e desesperançados, entregues ao mesmo sentimento de dor e tristeza dos divergentes.

Em todas as lutas que eu, já havia participado, nunca tinha visto um sentimento de tamanha tristeza entre os Policiais, tristeza e decepção igualável a derrota da seleção Brasileira para a Alemanha.   

Contudo é previsível que a Policia Civil do Maranhão, de hoje em diante não seja mais a mesma Policia de outrora, o cenário de debate foi profundamente frustrante, as palavras de ordem eram contra a frieza e o silencio governamental, decepção maior era visível pelas lembranças do então candidato Flavio Dino tomando café na sede do SINPOL-MA com os Policiais, suas promessas foram relembradas com muita decepção.
 

Entretanto, embora unanimes que; o responsável pelo silencio das negociações fosse o Governador Flavio Dino, a decepção recaia também contra Jefferson Portela, considerado por muitos, no passado como um homem de luta em defesa da categoria, hoje simplesmente mais que silenciou, bradou fortemente contra aqueles que sempre o admiraram.  

O que pensar nesse momento; é o fim? Haverá luz no fundo do túnel? Garanto que se a luz no fundo do túnel é uma possibilidade tão remota, o fim talvez seja uma realidade, talvez não, talvez em uma nova oportunidade eleitoral surja das cinzas o salvador da pátria.

O autor é Investigador de Policia Civil do Maranhão;
Matemático, Administrador e estudioso do Direito;
Atualmente titular das Investigações
Criminais da Delegacia de Primeira Cruz/MA
Jose Roberto Menezes de Azevedo.
azevedomenezes@hotmail.com

 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

POLICIAIS CIVIS DO MARANHÃO REJEITAM PROPOSTA DO GOVERNO E DECIDEM MANTER A GREVE POR TEMPO INDETERMINADO.


São Luís/MA, 17.06.2016.


Vinte e quatro horas de suspenção do movimento grevista dos Policiais Civis foi o tempo imposto ontem (16.06.2016) pelo Governo Flavio Dino para que sua equipe pudesse elaborar uma nova proposta que fosse apreciada pelos Policiais Civis Maranhenses, de modo que, o Governo teria que fazer em vinte e quatro horas o que não fizera em nove meses.

Nove meses fora o tempo transcorrido da finalização da ultima greve em 2015 até o presente momento reivindicatório, ocorre que o movimento de 2015 se dissolveu com a promessa de que Flavio Dino resolveria as questões da pauta em 2016, embora a promessa tivesse sido embatida por uma grande numero de Policiais em uma assembleia muito tumultuada, por onde o movimento se dividiu em torno de quatro propostas, contudo ao final a promessa de Flavio Dino acabou vencendo as demais por uma pequena diferença de 12 votos.

Acontece que a atual conjuntura já era previsível, uma vez que desde o movimento anterior Flavio Dino já havia se demonstrado amargurado com o seu romance com o Sinpol-MA, o qual havia advindo do período de sua disputa eleitoral pelo atual pleito, todavia cada vez mais envolvido na defesa da Presidenta Dilma contra o impeachment, se absteve de cuidar como havia prometido desta demanda, que por ele mesmo foi criada, com o locupletamento bondoso tão somente nos contracheques dos Delegados.       

Entretanto a proposta Governamental que aportou na assembleia dos Policiais Civis foi considerada pelos próprios Policiais como; humilhante e desrespeitosa, embora tal proposta estivesse sido muito bem detalhada pelo Escrivão de Policia; Natanael Nascimento da Silva; que faz parte da comissão de negociação, tendo inclusive o mesmo se despontado como se fosse um notável economista, dissertou inclusive sobre toda conjuntura orçamentaria da Administração Estatal, o que de certa forma foi saudável, no sentido de nortear novos encaminhamentos.

Contudo era visível quase que na totalidade dos Policiais presentes na assembleia um repudio imensurável a proposta ofertada pelo Governo. Em cenários dessa natureza dificilmente se desponta uma possibilidade urbana de aceitabilidade de qualquer proposta que não se aproxime dos anseios reivindicados.

A proposta governamental apresentada pela comissão foi incomensuravelmente massacrada pela maioria dos Policiais. Amon Jessen foi o primeiro pela ordem de manifesto, em suas palavras desaprovou a proposta governamental e muito emocionado propôs que os Policiais doassem fortuitamente os ganhos propostos pelo Governo aos Delegados.

Diante desse desfecho triste e decepcionante os Policiais Civis encerram sua assembleia não acatando a proposta Governamental reiterando por unanimidade a greve por tempo indeterminado.

Obviamente, que caberá agora, unicamente a Flavio Dino tomar a frente pessoalmente das negociações sob as penas das consequências para a Segurança Publica do Estado do Maranhão.   
 

O autor é Investigador de Policia Civil do Maranhão;
Matemático, Administrador e estudioso do Direito;
Atualmente titular das Investigações
Criminais da Delegacia de Primeira Cruz/MA
Jose Roberto Menezes de Azevedo.
azevedomenezes@hotmail.com

quinta-feira, 16 de junho de 2016

POLICIAIS CIVIS DO MARANHÃO SUSPENDEM GREVE POR 24 HORAS.


São Luís/MA, 16.06.2016.

Com objetivo de aguardarem uma nova proposta do Governo Flavio Dino; Policiais Civis do Maranhão nessa manha de 16.06.2016 decidiram em assembleia suspender a greve por vinte quatro horas.

Depois de muito debate sobre as propostas do Governo que foram apresentadas aos Policiais Civis pela comissão de negociação dos Policias, a maioria por unanimidade não aceitaram as propostas apresentadas, contudo acataram uma imposição do Governo para suspenderem a greve por 24 horas enquanto uma equipe do Governo providencia uma nova proposta a ser apresentada amanhã, sesta feira 16.06.2016.

O cenário não é nada animador para os Policiais Civis, tendo em vista a visível desconfiança que existe em relação ao Governo, as alegações se despontam com riqueza de justiça, dentre elas, o fosso salarial que existe entre a base da Policia e os Delegados, os quais silenciosamente seguem venerando o pai da caridade, que os colocou no pedestal social trabalhista e salarial, mais alto da administração publica do Estado do Maranhão.       

 A elevação social trabalhista e salarial dos Delegados é digna e não fere o principio da moralidade, no entanto em razão da caridade não ter sido estendida proporcionalmente ate a base da Policia trouxe um agravamento para todo o contexto Policial, além de descontentamento para outras classes trabalhista da Administração Publica do Estado do Maranhão, obviamente que a discussão Policial trata exclusivamente de suas particularidades.

Observe-se, que, se a situação é indigesta para os Policiais Civis, imagine para o pai da caridade, sem dinheiro no cofre e ainda agravado com a crise no cenário politico nacional, inobstante a assembleia dos Policiais acatou a imposição imposta pelo Governo, no entanto resta-nos esperar o amanha para conferirmos os resultados.  

 
O autor é Investigador de Policia Civil do Maranhão;
Matemático, Administrador e estudioso do Direito;
Atualmente titular das Investigações
Criminais da Delegacia de Primeira Cruz/MA
Jose Roberto Menezes de Azevedo.
azevedomenezes@hotmail.com