Sem compaixão na cruz ele
foi pregado
Grande
eram os pregos que cravaram seu corpo na cruz
Foi assim, que no alto; lá
na Gólgota, ele foi crucificado
Embaixo uma grande multidão
a tudo assistia
Como se fosse um grande espetáculo
E no meio de tanta humilhação
e crueldade,
O povo sem nenhuma compaixão
só lhes zombava
Riam, cuspiam e os
escarneciam, poucos se compadeciam
Oh! Meus Deus! Quanta dor
teu Santo filho sofreu
Mas mesmo assim, em meio a
tanta dor
Lá do alto da cruz, no meio
de ladroes
Exausto pelos açoites e toda
as humilhações
Com o corpo derramando suas
últimas gotas de sangue
O pulmão dando os últimos
suspiros
Foi de lá do alto da cruz
que todos nós ele perdoou
Ante a tão imenso sofrimento,
ali mesmo da cruz, ele disse:
Pai perdoai-lhes, porque
eles não sabem o que fazem
Dito isto, seu corpo não
mais resistiu, assim morreu Jesus!
Mas Deus na profundeza da
sua tristeza, naquela hora,
Fez a terra estremecer, o
céu escurecer e o véu do templo se rasgou
Grande foi o pecado contra o
Senhor, mas
Maior foi o seu perdão, pois
Ao terceiro dia Jesus
ressuscitou!
O autor; Jose Roberto Menezes de
Azevedo.
É Investigador de Polícia Civil do
Estado do Maranhão;
Matemático, Administrador, graduado
em Ciências Jurídicas;
Pós-graduado em Direito Penal e
Processual Penal, estudioso da teologia.