sexta-feira, 27 de agosto de 2021

DIALOGO COM A BELEZA!

 

Vi seu corpo!
Nele enxerguei tanta beleza;
Olhei dentro de seus olhos, e me encantei;
Então, me aproximei, para contemplar tua beleza,
De perto senti tua respiração oscilar;
Teu coração acelerar.
 
Tudo juntei,
E olhando para teu semblante, me emocionei,
Até então, nada falei,
Mas tu, perguntastes, que em mim tanto ver?
Mas calado continuei,
Novamente perguntastes, que em mim tanto ver?
Então eu disse, em ti vejo muita beleza.
 
Mas tu, retrucaste, que beleza?
Meu corpo não é mais jovem,
Minha alma anda muito ocupada,
Meu coração angustiado,
Sou mãe, esposa e do lar,
Tanto trabalho tenho para me fadigar,
Não posso, nessa onda do amor entrar.
 
Então eu disse,
Mas vejo em ti muita beleza,
Teu corpo é meu encanto,
Tua alma é de paz,
Teu coração é bondoso,
Tuas palavras são doces,
Tuas mãos são acariciadoras,
Vejo em ti, toda essa beleza.
 
Então a beleza sob extrema emoção, sem palavras ficou,
Mas, carinho e afagos ganhei,
Assim a beleza se convenceu de sua própria beleza,
E eu que tudo vi, e que tudo juntei, a verdade falei,
Vejo em ti tanta beleza!

 
 
Esta obra é dedicada a maior beleza de minha vida,
A minha amada esposa, que tanta beleza vi, e vejo.
 
O autor; Jose Roberto Menezes de Azevedo.
É Investigador de Polícia Civil do Estado do Maranhão;
Matemático, Administrador, graduado e pós-graduado em Direito penal e processual;
E estudioso da teologia,
Reserva-se ao direito autoral, podendo o conteúdo ser,
Publicado total preservado a autoria.

domingo, 22 de agosto de 2021

O ESPELHO


Hoje em meu quarto vi um semblante com tristeza, vi lagrimas em seus olhos, ouvi até o ofegar do coração, pensei, meu Deus! Será dor? E se for dor, será dor agonizante? 

Eis, que um vento pela janela sussurrou, tão forte, que até me assustei, mas nada vi; de volta ao silencio, pensei; o que seria que aquele vento queria me dizer; sem resposta, voltei a olhar para o tal semblante, confuso vi que ainda havia lagrimas em seus olhos; então, pensei, meu Deus, será que é mesmo dor agonizante? 

Triste por ver aquela tristeza, mais triste fiquei; então já percebendo o ofegar do meu próprio coração; pensei, se o vento nada me disse, e o silencio nada me falou; sem respostas não vou ficar, vou ao semblante perguntar, se sua dor é dor agonizante, se não for, ou se for, que posso eu, fazer para ajudar. 

Porém, mais triste do que ver aquela tristeza, foi perceber que eu, estava de frente para o espelho, então diante da minha própria tristeza de frente para o espelho, perguntei, “espelho que posso fazer para me ajudar”, mas o espelho nada me respondeu, então para fugir daquela dor, que não sei dizer se era agonizante ou não, esquivei-me da frente do espelho para com Deus conversar e meu coração acalmar.

Porque assim diz a palavra do Senhor; 
Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. Salmos 34:4 


O autor; Jose Roberto Menezes de Azevedo.

É Investigador de Polícia Civil do Estado do Maranhão;

Matemático, Administrador, pós-graduado em Direito penal e processual;

E estudioso da teologia,

Reserva-se ao direito autoral, podendo o conteúdo ser,

Publicado total preservado a autoria.

azevedomenezes@hotmail.com