Hoje
em meu quarto vi um semblante com tristeza, vi lagrimas em seus olhos, ouvi até
o ofegar do coração, pensei, meu Deus! Será dor? E se for dor, será dor
agonizante?
Eis, que um vento pela janela sussurrou, tão forte, que até me assustei, mas nada
vi; de volta ao silencio, pensei; o que seria que aquele vento queria me dizer;
sem resposta, voltei a olhar para o tal semblante, confuso vi que ainda havia lagrimas em seus olhos; então, pensei, meu Deus, será que é mesmo dor
agonizante?
Triste
por ver aquela tristeza, mais triste fiquei; então já percebendo o ofegar do
meu próprio coração; pensei, se o vento nada me disse, e o silencio nada me falou;
sem respostas não vou ficar, vou ao semblante perguntar, se sua dor é dor
agonizante, se não for, ou se for, que posso eu, fazer para ajudar.
Porém,
mais triste do que ver aquela tristeza, foi perceber que eu, estava de frente
para o espelho, então diante da minha própria tristeza de frente para o espelho,
perguntei, “espelho que posso fazer para me ajudar”, mas o espelho nada me
respondeu, então para fugir daquela dor, que não sei dizer se era agonizante ou
não, esquivei-me da frente do espelho para com Deus conversar e meu coração
acalmar.
Porque assim
diz a palavra do Senhor;
Busquei o Senhor, e ele
me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. Salmos 34:4
O autor; Jose Roberto Menezes de
Azevedo.
É Investigador de Polícia Civil do
Estado do Maranhão;
Matemático,
Administrador, pós-graduado em Direito penal e processual;
E estudioso da teologia,
Reserva-se ao direito autoral,
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autoria.
azevedomenezes@hotmail.com